Tenho muitas recordações dos meus primeiros contatos com a arte. Lembro de me encantar com as músicas, com a dança e com as dramatizações que apreciava quando ia ao teatro. Tinha uma pequena radiola na qual discos coloridos rodavam, tocando lindas canções e histórias maravilhosas. Ainda criança, olhava para uma insistente bailarina que rodopiava graciosamente em cima de uma caixinha de música. Experimentava uma grande alegria diante da fileira de lápis coloridos que mais me pareciam soldadinhos perfilados, prontos para uma batalha que se desenrolaria sobre o papel branco. E me recordo também do filme "Fantasia", no qual o produtor animou a Nona Sinfonia de Beethoven, tornando-a acessível aos meus ouvidos infantis. A música, no entanto, não ocuparia o centro de minhas ocupações artísticas. As imagens causavam maior impressão e era através delas que queria me expressar.
Meu aprendizado começou muito cedo, aos quatro anos já dançava balé, aos 5 anos já declamava e aos 7 anos já frequentava atelies e participava de cursos e concursos de arte. Na adolescência, esse aprendizado ocorreu de forma espontânea e despretensiosa. Eu recortava de jornais e revistas, as ilustrações mais significativas e as organizava nas paredes do meu quarto, acompanhadas de frases, compondo um grande mural. Extravasava minhas emoções ao mesmo tempo em que desenvolvia o gosto, a imaginação e a criatividade. Experimentava o uso de forma e cores e me iniciava na composição.
A liberdade que tive para essas experiências, assim como a forte motivação, foi fundamental para o aprendizado do desenho e da pintura. De posse de bisnagas de tintas e de pincéis, passei das paredes para os vidros da janela do meu quarto, que receberam minhas primeiras experiência pictóricas. Digo primeiras porque já não eram aleatórias como os desenhos que fizera até então, nem por brincadeiras, nem programadas como as atividades escolares. Essas tentativas brotavam de uma vontade incontida de me expressar e fazê-la (a expressão) de forma criativa que sensibilizasse quem visse a minha criação. Eram as primeiras pinturas voluntárias e conscientes.
Durante muitos anos, estudei pintura, desenho e escultura em escolas e atelies. Essa prática foi fundamental para profissionalizar a minha natural vocação artística. A arte participa profundamente da minha vida. Sou muito agradecida aos meus pais, Luiz e Ruth, que investiram em mim e aos meus filhos, Jonathan e Rebecca, pelo apoio incondicional. Mas, principalmente, sou grata a Deus que me criou e colocou dentro do meu ser uma alma sensível à arte. A Ele toda glória!
Um abraço,
Jacqueline Simões
terça-feira, 27 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Chapéus e máscaras
Crianças, vocês ficaram muito lindinhas com as máscaras e chapéus das nossas aulas! Olha que legal...
quarta-feira, 14 de março de 2012
Cantigas de bichos
Criançada, ensinem aí para o papai e a mamãe as musiquinhas que aprendemos em nossas aulas...
Baleia
Elefante
O elefante queria voar
a mosca disse
você vai cair
o elefante voou, voou
e caiu.
Parará ti bum
Baleia
A baleia, a baleia
É amiga da estrela
Olha o que ela faz
Olha o que ela faz
Tibum chuá, tibum chuá
Jacaré
Eu conheço um jacaré
Que gosta de comer
Escondam seu nariz/olhinhos/orelhas/boca
Senão o jacaré
Come seu nariz/olhinhos/orelhas/boca e o dedão do
pé
Coelho
De olhos vermelhos,
De pelo branquinho,
De orelhas bem grandes
Eu sou coelhinho.
Sou muito assustado,
Porém sou guloso.
Por uma cenoura,
Já fico manhoso.
Eu pulo pra frente;
Eu pulo pra trás;
Dou mil cambalhotas,
Sou forte demais!
Comi uma cenoura
Com casca e tudo,
Tão grande ela era!
Fiquei barrigudo.
Porco
Qui-qui-qui grunhe o porquinho
Qui-qui-qui-qui-qui ele é bonitinho
É baixinho, é gordinho
É barrigudinho, olé
Tem o rabo enroladinho
E as orelhas são em pé
Girafa
O pescoço da girafa vai do chão até o céu
O pescoço da girafa vai do chão até o céu
E a girafa quando quer coçar a orelha,
É problema, é problema, é problema
E a girafa quando quer coçar a orelha,
É problema, é problema, é problema
O pescoço da girafa tem um monte de pintinha
O pescoço da girafa tem um monte de pintinha
É por isso que a girafa é amiga
Da galinha, da galinha pintadinha
É por isso que a girafa é amiga da galinha,
Da galinha pintadinha
Borboleta
Borboletinha tá na cozinha
Fazendo chocolate para a madrinha
Poti-poti perna de pau
Olho de vidro e nariz de picapau
Peixe
Deus fez os peixinhos para o rio e o mar
Deus fez os peixinhos todos a nadar
Como brincam na água até o fundo vão
Veja como brincam bem cuidado eles estão
Um pequenino o outro que grandão
Um é bem magrinho o outro gorduchão
Como brincam na água até o fundo vão
Veja como brincam bem cuidado eles estão
Gostam de minhocas migalhas de pão
Fogem ligeirinho do seu tubarão
Como brincam na água até o fundo vão
Veja como brincam bem cuidado eles estão
Gato
Gato atrás do rato
Rato atrás do queijo
Se eu pegar você
Eu vou querer ganhar um beijo
Sapo
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!!!
Tartaruga
Tralalalalalalá
Lá vou eu devagarinha
Carregando a minha casa
Pelas curvas do caminho
Lá vem Dona Tartaruga
Vem andando sossegada
Vou sair da frente dela
Pra não ser atropelada
Salve a Dona Tartaruga
Tartaruga destemida
Deixou a lebre para trás
E venceu a corrida
Pato
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há... (2x)
Galinha D'angola
A galinha pintadinha
E o galo carijó
A galinha usa saia
E o galo paletó
A galinha ficou doente
E o galo nem ligou
E os pintinhos foram correndo
pra chamar o seu doutor
O doutor era um peru
Glu-glu
E a enfermeira era um urubu
Uh-uh
E a agulha da injeção
Era a pena de um pavão....
Có có có có có...
Có có có có có...
Có có có có có có có
có có có có có có...(2 vezes)
segunda-feira, 12 de março de 2012
Máscaras
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